O teste de variantes da COVID-19 já está disponível nos laboratórios da Lavoisier.
Consiste em uma análise de qual das 5 variantes é a causadora da infecção ativa após o paciente apresentar o exame de diagnóstico positivo para COVID-19.
Teste de variantes da COVID-19: o que é?
Este teste de COVID-19 serve para identificar qual das 5 variantes do SAR-CoV-2 é a responsável pela infecção ativa do paciente.
Três delas são classificadas como variantes de preocupação (VOC): P.1 (Amazonas); B.1.1.7 (Reino Unido) e a B.1.3.5.1 (África do Sul). São classificadas como variantes de interesse (VOI) as P.2 e N.9, ambas brasileiras. Entender como elas agem é importante para fins epidemiológicos.
Como o teste de variantes é feito?
O teste de variantes da COVID-19 é feito pela coleta de uma amostra de swab de nasofaringe, a mesma utilizada para fazer o exame de RT-PCR.
Para realizar a coleta não há necessidade de nenhum preparo específico, apenas é recomendado que apresente diagnóstico positivo por RT-PCR, ID Now, RT-LAMP ou teste de antígeno para COVID-19 há menos de 10 dias.
Estes exames são mais recomendados pois possuem alta especificidade, o que diminui os riscos de resultados falsos-negativos.
Os possíveis resultados são detectado ou não detectado. Em caso de detecção, a variante responsável pela infecção vem especificada no laudo.
Quais as variantes de COVID-19 que esse exame identifica?
As cinco variantes detectadas pelo teste são:
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P.1 (Amazonas): A variante que foi detectada pela primeira vez no Japão em viajantes vindos da Amazônia está associada a quadros clínicos mais graves e já há casos documentados de reinfecção.
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B.1.1.7 (Reino Unido): Segundo a agência de saúde pública inglesa (PHE), essa variante apresenta cerca de 50% de chance de se espalhar mais rapidamente. Além disso, há evidências de que pode ser 60% mais letal que as outras.
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B.1.351 (África do Sul): Estudos mostram que cerca de 2% das pessoas que já tinham sido infectadas pelo Coronavírus foram reinfectadas com essa variante.
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P.2 e N.9(Brasil): Ambas demonstram a mutação E484K, responsável por fornecer ao vírus capacidade de escape da resposta imune.
Posso fazer o teste de variantes sem ter feito outros exames para coronavírus?
Não é o recomendado, pois a chance de obter um resultado falso-negativo para COVID-19 é maior.
Se o exame detecta variantes de COVID-19, por que não pode ser considerado um exame de diagnóstico para coronavírus?
O teste de variantes não pode ser considerado um teste de diagnóstico da COVID-19, pois a sensibilidade analítica do exame é inferior à dos testes moleculares que foram desenvolvidos para essa finalidade.
Pacientes internados podem fazer o exame? Como funciona?
Caso o exame seja solicitado pelo médico responsável, poderá ser realizado em pacientes que estejam internados nos hospitais que são atendidos pelos laboratórios Dasa.
Se o paciente estiver em um hospital que não tenha ligação com a Dasa, nós também podemos ir até o local realizar a coleta, desde que haja solicitação médica e autorização do hospital.
O exame possui cobertura por convênio?
Não. O exame está disponível apenas na modalidade particular.
Agendamento e prazo de resultados no Lavoisier
Através da nossa plataforma do Nav Dasa é possível definir o melhor dia e horário para a coleta do seu teste.
O resultado é liberado em até 72 horas após a coleta do exame.