Vaginite: o que é, causas e tratamento

vaginite

 

Autora: Dra. Andrea Sales - ginecologista 

 

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A vaginite, também conhecida como vulvovaginite, é caracterizada pela inflamação na vagina e na vulva.  

É comum que surjam sintomas desagradáveis, como corrimentos vaginais, ardência e dores. As causas variam bastante e o tratamento varia de acordo com o agente causador da doença.

A seguir, veja detalhes sobre os tipos de vaginite, como é o diagnóstico e o tratamento.  

 

O que é vaginite?  

A vaginite é uma inflamação da vagina, que costuma acompanhar sintomas como corrimento, coceira, irritação e ardor.

Essa inflamação ocorre por diversas causas, incluindo infecções bacterianas, fúngicas ou virais, alterações hormonais, irritações químicas ou reações alérgicas. 

 

Quais são os tipos de vaginite?

Entre os tipos de vaginite, estão:

Vaginite bacteriana  

Ocorre quando há um desequilíbrio nas bactérias normais na vagina, resultando em sintomas como corrimento com odor desagradável. 

Vaginite atrófica  

Conhecida também como atrofia vaginal, trata-se de uma inflamação e afinamento das paredes vaginais, geralmente devido à diminuição dos níveis de estrogênio.  

É mais comum em mulheres durante a menopausa, quando ocorre uma diminuição significativa na produção de estrogênio pelos ovários.

Vaginite provocada pela candidíase 

É causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans, resultando em corrimento espesso e branco, além de coceira e irritação.

Vaginite provocada por IST 

A tricomoníase, provocada por um protozoário, Trichomonas Vaginalis, é uma infecção transmitida sexualmente que causa um quadro de vaginite. Surge um corrimento amarelado ou esverdeado em grande quantidade, bolhoso e com forte odor. 

Além disso, a clamídia e a gonorreia também provocam a vaginite.  

 

O que pode causar vaginite?  

A vaginite acontece por diversas razões, tais como infecções bacterianas ou fúngicas, alterações hormonais, irritações químicas ou reações alérgicas.  

Além disso, pode surgir devido a uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), uso prolongado de antibióticos e duchas vaginais excessivas.  

 

Quais são os sintomas de vaginite?  

Por ser uma inflamação na vagina que pode se estender até a vulva, os sintomas comuns são:  

  • Secreções vaginais.  
  • Coceira ou ardência.  
  • Dor ou sangramento durante a relação sexual.  
  • Dor no baixo ventre.

 

Como é feito o diagnóstico?  

O diagnóstico de vaginite inclui avaliação dos sintomas, histórico médico e do uso de medicamentos.  

Durante o exame pélvico, o médico analisa a vulva, a vagina e o colo do útero. Neste momento, pode ser necessário exames de secreção vaginal para coletar amostras de corrimento para análise laboratorial. 

Dependendo dos sintomas e do quadro clínico, podem ser realizados exames laboratoriais, como cultura de fungos e testes para ISTs.  

Em alguns casos, o ginecologista realiza uma avaliação hormonal. 

Recomenda-se que na presença de sintomas desagradáveis, a mulher busque um ginecologista assim que possível para diagnosticar e tratar a condição da melhor forma possível.   

 

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Tratamento para vaginite  

O tratamento para vaginite depende da causa.  

Podem ser indicados antibióticos para combater as bactérias ou antifúngicos para tratar a candidíase.  

A terapia de reposição hormonal pode ser prescrita para mulheres na pós-menopausa. Nesses casos, pode incluir a introdução de estrogênio vaginal em forma de creme ou comprimido. 

Uso de corticosteroides tópicos pode ser recomendado para aliviar a inflamação causada por uma irritação química ou alérgica.  

 

Dicas para prevenir  

Para prevenir a vaginite é importante manter a higiene na região genital. Entre as principais recomendações estão:

  • Realizar a limpeza de forma suave da área genital com água e sabão neutro. 
  • Evitar o uso excessivo de duchas vaginais para evitar o desequilíbrio natural da flora vaginal. 
  • Escolher roupas íntimas de algodão.  
  • Não usar roupas íntimas apertadas, que podem restringir a circulação de ar. 
  • Usar preservativos durante a atividade sexual para prevenir a transmissão de ISTs. 
  • Não usar produtos de higiene íntima perfumados, como sabonetes íntimos ou talcos na região genital. 
  • Realizar consultas médicas regulares e fazer os exames ginecológicos preventivos.  

 

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