O herpes zóster é uma infecção viral que pode causar sintomas muito desconfortáveis e dolorosos, como erupção cutânea e neuralgia pós-herpética. Nesse sentido, a imunização com a vacina herpes zóster é uma importante ferramenta de prevenção da doença.
Acompanhe a leitura e saiba mais sobre a vacina, bem como quem deve tomar e possíveis reações adversas.
O que é herpes-zóster?
O herpes zóster, popularmente conhecido como cobreiro, é uma doença resultante da reativação do vírus da varicela, que permanece dormente no corpo após a infecção inicial pela catapora (varicela).
Essa condição afeta principalmente adultos e indivíduos imunossuprimidos, como aqueles que vivem com HIV ou outras doenças crônicas.
Vacina herpes-zóster: para quem é indicada?
A vacina contra o herpes zóster é indicada para indivíduos com 50 anos ou mais. Além disso, pessoas com alguma condição de imunossupressão a partir dos 18 anos também podem receber a vacina recombinante contra o herpes zóster.
Quem já teve herpes-zóster deve tomar a vacina?
Sim. A vacina também é indicada para quem já teve a doença, pois ela pode ocorrer novamente, mesmo após o tratamento.
O que é a neuralgia pós-herpética?
A neuralgia pós-herpética é uma dor crônica com características de queimação, pontada ou choque elétrico, que persiste por mais de 3 meses após o início dos sintomas agudos do herpes zóster.
Considerada uma complicação do herpes zóster, a neuralgia pós-herpética é mais comum em pessoas com mais de 50 anos, naquelas com diabetes mellitus ou com o sistema imunológico debilitado.
A vacina herpes-zóster é aplicada em quantas doses?
No Brasil, existe atualmente somente uma vacina disponível para proteção contra o herpes zóster e a neuralgia pós-herpética: a vacina herpes zóster recombinante (Shingrix), que foi introduzida no país em junho de 2022.
Havia no Brasil uma outra vacina herpes zóster (Zostavax), que já foi descontinuada.
Estudos recentemente apresentados em congresso internacional mostram que a vacina Shingrix tem uma eficácia de 82% após 11 anos de acompanhamento de indivíduos imunocompetentes.
Ela é administrada em um esquema de duas doses separadas por um intervalo de dois a seis meses.
Possíveis reações após a vacina
A reação mais frequente após a Shingrix é a dor no local da injeção, que tende a desaparecer em um ou dois dias.
Outros eventos da vacina recombinante incluem dor muscular (44,7%), fadiga (44,5%), dor de cabeça (37,7%), tremores (26,8%), febre (20,5%) e sintomas gastrointestinais (17,3%).
Vacina herpes-zóster: preço e onde tomar?
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Autora: Dra. Maria Isabel de Moraes-Pinto, infectopediatra e médica consultora em vacinas da Dasa.