HIV 1 e 2: quando esse exame de sangue pode ser indicado

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O exame de HIV 1 e 2 é uma das principais ferramentas utilizadas para diagnosticar a infecção por HIV, um problema de saúde que pode prejudicar significativamente o sistema imunológico. Ele é feito de maneira simples, sendo um passo importante para iniciar o tratamento e preservar a qualidade de vida dos pacientes.

 

O que é o HIV?

HIV é a sigla, em inglês, para vírus da imunodeficiência humana. Esse agente viral é capaz de atacar os glóbulos brancos (células de defesa do corpo) e, assim, enfraquecer o sistema

imunológico. Tal condição faz com que os pacientes fiquem mais suscetíveis a diversas complicações de saúde.

Se não for tratada corretamente, a infecção por HIV pode evoluir e chegar ao seu estágio mais grave, que corresponde à aids (síndrome da imunodeficiência adquirida). Mas vale esclarecer que a maioria das pessoas com HIV não têm aids. As abordagens terapêuticas disponíveis permitem que os indivíduos vivam com uma baixa carga viral de HIV, o que diminui os riscos de progressão para aids e de transmissão do patógeno.

A transmissão do HIV ocorre por meio do contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada (incluindo sangue, sêmen, fluidos vaginais e leite materno). Esse vírus também pode ser transmitido da mãe para o bebê durante a gestação.

Muitas vezes, a condição é inicialmente assintomática. Em alguns casos, porém, pode haver sintomas similares aos de uma gripe nas primeiras semanas: febre, dor de cabeça e dor de garganta. Com o passar do tempo, podem surgir outras manifestações: gânglios inchados, perda de peso, diarreia e tosse.

Em quadros mais avançados, os pacientes podem desenvolver doenças graves, como tuberculose, meningite criptocócica, infecções bacterianas graves e cânceres (linfoma e sarcoma de Kaposi, por exemplo).

 

Subtipos do HIV

Existem duas linhagens principais de HIV: o HIV 1 e o HIV 2. O HIV 1 é o subtipo mais comum, sendo responsável pela maioria dos casos de infecção no mundo. Já o HIV 2 é menos prevalente e está associado a uma infecção de progressão mais lenta.

A distinção entre HIV 1 e HIV 2 é relevante principalmente do ponto de vista do tratamento, pois os medicamentos mais adequados podem variar de acordo com o subtipo envolvido na doença.

 

Para que serve o exame HIV 1 e 2?

O exame HIV 1 e 2 é feito em laboratório com o objetivo de procurar por anticorpos produzidos pelo organismo em resposta à infecção por HIV 1 ou HIV 2. Se tais anticorpos forem encontrados, é realizada uma nova testagem para confirmar o diagnóstico.

Esse exame também é conhecido por outros nomes, como anti-HIV 1 e 2 e sorologia para HIV.

 

Quando o teste HIV 1 e 2 é indicado?

O exame de HIV 1 e 2 costuma ser utilizado quando se suspeita que uma pessoa tenha sido exposta ao vírus ou em casos de acompanhamento de rotina. Esse exame pode ser indicado a, por exemplo:

Pessoas que tiveram relações sexuais desprotegidas, sem o uso de preservativo, com parceiros ou parceiras que têm histórico de infecção por HIV ou sorologia desconhecida;

  • Gestantes, que devem fazer a testagem para HIV durante o pré-natal;
  • Indivíduos submetidos a procedimentos em que foram utilizados instrumentos perfurantes ou cortantes não esterilizados;
  • Pacientes com diagnóstico de IST (infecção sexualmente transmissível), como sífilis, herpes, gonorreia, entre outras;
  • Indivíduos que compartilharam seringas ou agulhas (como durante o uso de drogas injetáveis).

É importante ressaltar que realizar o exame HIV 1 e 2 imediatamente após uma possível exposição ao vírus pode acarretar um resultado falso negativo – pois é provável que, em um curto intervalo de tempo, o corpo não produza anticorpos em quantidade suficiente para serem identificados. Por isso, caso o indivíduo tenha realizado precocemente o teste, orienta-se repetir o exame cerca de 28 dias depois da exposição de risco.

 

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Como o HIV 1 e 2 é feito?

O exame de HIV 1 e 2 é realizado a partir da coleta de sangue do indivíduo. Esse é um procedimento comum e simples, em que uma pequena amostra é retirada de uma veia do braço. Depois, o material é enviado para análise em laboratório, com o intuito de verificar se estão presentes anticorpos contra o HIV 1 ou HIV 2.

Como é o preparo para o exame?

Em geral, os pacientes não precisam seguir um preparo específico antes de realizar o exame de HIV 1 e 2. Mas é sempre fundamental conferir as orientações dadas pelo médico solicitante e pelo laboratório, além de informar caso esteja fazendo uso contínuo de algum medicamento.

 

HIV 1 e 2: preço e onde agendar

Para obter mais informações sobre onde realizar o exame de HIV 1 e 2, consultar preços e localizar a unidade do Lavoisier mais próxima da sua região, basta acessar nossa plataforma de agendamentos online.

 

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Autora: Dra. Luisa Frota Chebabo, médica infectologista