Progesterona baixa: o que pode causar?

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A progesterona baixa é um desequilíbrio hormonal que afeta milhões de mulheres em todo o mundo e pode ter impacto em diversos aspectos da saúde feminina, incluindo o ciclo menstrual.  
 
Apesar de não ser algo raro, muitas mulheres desconhecem seus sintomas e os possíveis problemas que a baixa da progesterona pode acarretar. Continue a leitura para entender as causas desses níveis baixos, os impactos para a mulher e quais são as opções de tratamento.  

 

O que é e qual a função da progesterona? 

A progesterona é um hormônio produzido nos ovários e nas glândulas suprarrenais da mulher; durante a gestação, ele também é produzido pela placenta.  

Sua principal função é preparar o útero para a implantação de um óvulo fertilizado e, uma vez que isso aconteça, manter o ambiente uterino apto a sustentar o desenvolvimento do embrião.  

Além disso, a progesterona também ajuda a:  

  • Regular o ciclo menstrual; 

  • Manter a massa óssea; 

  • Proteger o organismo de vários distúrbios neurológicos. 

 

Progesterona baixa: principais causas 

Os níveis de progesterona podem ser influenciados por vários fatores. Entre as principais causas dos níveis baixos desse hormônio estão: 

  • Síndrome dos ovários policísticos (SOP): condição caracterizada pela presença de pequenos cistos nos ovários e que afeta a produção hormonal feminina, incluindo da progesterona. 

  • Insuficiência lútea: a última fase da menstruação pode ser curta demais em decorrência da produção insuficiente deste hormônio pelos ovários. 

  • Menopausa e perimenopausa: período em que a produção de hormônios diminui naturalmente. 

  • Dieta inadequada: deficiências nutricionais podem impactar a produção hormonal do corpo feminino. 

  • Hipotireoidismo: a função tireoidiana insuficiente pode afetar negativamente os níveis de progesterona. 

 

Sintomas de progesterona baixa 

Os sintomas de progesterona baixa geralmente incluem: 

  • Ciclos menstruais irregulares ou ausência de menstruação; 

  • Dificuldade para engravidar devido à falta de ovulação regular; 

  • Abortos espontâneos recorrentes (pois não há progesterona suficiente para manter a gravidez); 

  • Síndrome pré-menstrual (TPM) intensa, com inchaço, irritabilidade e alterações de humor exacerbados; 

  • Ondas de calor (comum na perimenopausa); 

  • Alterações de humor, ansiedade e irritação; 

  • Fadiga e cansaço excessivo. 

 

O que os níveis baixos de progesterona podem indicar e quais são as consequências? 

Níveis baixos de progesterona indicam um desequilíbrio hormonal no corpo da mulher que precisa ter sua causa investigada.  

Uma das principais consequências dos níveis baixos de progesterona é a dificuldade para engravidar – seja porque os ciclos menstruais se tornam irregulares; seja porque a falta do hormônio aumenta o risco de abortos e partos prematuros.  

 

O que a progesterona alta pode indicar? 

Tanto o nível baixo como o nível alto de progesterona são considerados anormais e podem indicar alguns problemas de saúde. No caso dos níveis elevados do hormônio (e quando uma possível gravidez foi descartada), isso pode ser um sinal de:  

  • Hiperplasia adrenal congênita: condição que afeta a produção hormonal pelas glândulas suprarrenais. 

  • Cistos ovarianos: podem causar um aumento na produção de progesterona nos ovários. 

  • Uso de medicação hormonal: algumas terapias hormonais podem aumentar os níveis de progesterona no organismo. 

 

Quando o exame de progesterona é indicado? 

O exame de progesterona é geralmente indicado para: 

  • Investigar irregularidades menstruais e dificuldade de engravidar; 

  • Investigar sintomas de desequilíbrio hormonal.  

 

Como o exame é feito? 

O exame de progesterona é feito por meio de coleta de sangue simples. Para mulheres em idade fértil, é geralmente realizado na segunda metade do ciclo menstrual, após a ovulação, quando os níveis de progesterona devem estar mais altos.  

 

Tratamento para a progesterona baixa 

O tratamento para níveis baixos de progesterona pode variar dependendo da causa. Algumas opções são: 

  • Suplementação de progesterona em forma de pílulas ou supositórios vaginais. 

  • Tratamento de condições subjacentes, como hipotireoidismo ou SOP. 

  • Terapia de reposição hormonal, especialmente para mulheres na perimenopausa ou menopausa. 

  • Mudança de alimentação com a inclusão de vegetais de folha escura (como espinafre, couve e brócolis), proteínas (carne, peixe e frango) e alimentos ricos em vitaminas como a B6 e minerais como o zinco, que estimulam a produção e o bom funcionamento da progesterona no organismo.

 

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Autora: Dra. Adriana Bittencourt Campaner, ginecologista e obstetra da Dasa

 

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