Transtorno do Espectro autista: sintomas e diagnóstico

transtorno do espectro autista

 

Autor: Dr. Nikolas Heine - médico psiquiatra

 

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O que é transtorno do espectro autista (TEA)? 

O transtorno do espectro autista é um conjunto de sinais e sintomas presentes desde a infância e que geram sofrimento sustentável e dificuldade nas relações, consistindo um prejuízo persistente na comunicação e interação social.  

Ele engloba diferentes condições com três características fundamentais, que podem surgir em conjunto ou separadamente. São elas: 

Dificuldade de comunicação 

Por deficiência no domínio da linguagem verbal e não verbal, a pessoa autista tem um déficit de linguagem e comunicação.  
 
Não identifica mudanças no semblante de outra pessoa, gestos, trejeitos. Também não consegue "entrar" no contexto de uma conversa. Por exemplo: alguém fala sobre um falecimento e a pessoa autista destoa, demonstrando raiva, deboche ou alegria, como se não estivesse a par do assunto. 

Dificuldade de socialização

A pessoa autista não consegue estabelecer uma interação com reciprocidade, tanto em relação ao assunto em pauta como ao afeto. Tem dificuldade para compreender e manter relacionamentos. 

Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades

São comuns entre pessoas autistas alguns movimentos motores repetitivos e estereotipados. Exemplo: ficar rodando a rodinha de um carrinho sem parar. Elas também são inflexíveis e dependentes de uma rotina rígida: precisam fazer sempre as mesmas coisas com as mesmas etapas.  

Os interesses e medos são fixos e bastante restritivos. E costuma haver uma hiper ou hipo reatividade a estímulos sensoriais como temperatura, paladar e olfato.  
 

O que causa o transtorno do espectro autista? 

Segundo os estudos com maior embasamento, a causa do autismo é multifatorial. Estão envolvidos fatores genéticos, neurobiológicos e até mesmo ambientais, tanto intraútero quanto extra útero, no pós-nascimento, com as vivências. 

 

Quais são os espectros do autismo? 

Na verdade, fala-se em espectro porque existem diversas apresentações da doença, com uma gradação que vai de leve à grave. Em todos os casos, haveria uma dificuldade de comunicação e relacionamento que geraria um sofrimento sustentado e intenso, que a pessoa não consegue superar sozinha. 

 

Quais são os sinais e sintomas de autismo? 

Como já mencionado anteriormente, os sinais clássicos de autismo são: 

  • Dificuldade de comunicação; 

  • Dificuldade de socialização, inclusive de manter contato visual; 

  • Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades 

Em geral, os sintomas característicos do autismo estão presentes antes dos três anos de idade, com diagnóstico possível aos 18 meses. 

 

Como é feito o diagnóstico do transtorno do espectro autista? 

O diagnóstico do autismo é clínico, feito com base na observação do comportamento do paciente. Para isso, são necessárias várias consultas com um psiquiatra e ao menos uma entrevista com os pais ou cuidadores. 
 
Trata-se de um diagnóstico que requer um cuidado especial e um acompanhamento relativamente longo. Caso seja necessário para fechar o diagnóstico, o psiquiatra deve contar com a avaliação de outros profissionais. 
 
Ainda não há exames específicos para a detecção do autismo, mas alguns podem ser úteis para a investigação de eventuais causas e doenças associadas, além de descartar outras hipóteses diagnósticas. São eles: cariótipo com pesquisa de X frágil, eletroencefalograma, ressonância magnética, erros inatos do metabolismo, teste do pezinho, sorologias para sífilis, rubéola e toxoplasmose, além da audiometria e de testes neuropsicológicos. 

Diagnóstico de autismo em adultos 

O diagnóstico em adultos costumas ser mais complexo, mas segue os mesmos critérios que o feito em crianças: sintomas presentes desde a infância e que geram sofrimento sustentável e dificuldade nas relações, consistindo um prejuízo persistente na comunicação e interação social. 
 
O psiquiatra deve avaliar se, mesmo tendo se adaptado à doença, o paciente apresenta dificuldade de linguagem, comunicação e de socialização, além de padrões restritos e repetitivos de comportamento desde a infância. 

 

Tratamento e terapias para transtorno do espectro autista 

Há uma variada gama de tratamentos que envolvem necessariamente uma equipe multidisciplinar, que seja integrada e complementar. Podem estar envolvidos na reabilitação do paciente: psiquiatras, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e pedagogos.  
 
Como o transtorno do espectro autista se apresenta de forma distinta de indivíduo para indivíduo, deve ocorrer uma avaliação pormenorizada e uma personalização do tratamento que pode envolver diversas terapias, medicamentos – geralmente prescritos na presença de agressividade ou de doenças paralelas como depressão e ansiedade -, orientações aos familiares, entre outros. 

 

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