Vulvoscopia: entenda como o exame é feito, o que detecta e quando agendar

Autor: Dr. Jaime Kulak, ginecologista e obstetra e assessor médico da Dasa 

 

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A vulvoscopia possibilita visualizar com detalhes a área externa da genitália feminina. O procedimento é considerado não invasivo, sendo realizado com o auxílio de lentes de aumento. Ele contribui para a identificação de condições diversas, além de ser feito com biópsia quando necessário. 
 

Vulvoscopia: o que é?  

A vulvoscopia é um tipo de exame que avalia a vulva, utilizando o colposcópio (um instrumento capaz de aumentar imagens). 
 

Vulvoscopia: o que o exame pode detectar?  

Por meio da vulvoscopia, é possível identificar diversas condições, incluindo: 

  • Infecções vulvares; 

  • Infecções sexualmente transmissíveis (como HPV, herpes genital e sífilis); 

  • Lesões; 

  • Dermatites; 

  • Alterações pré-cancerosas (que podem evoluir para câncer). 

 

Vulvoscopia com biópsia  

A vulvoscopia permite a realização de biópsia. Isto é, se o médico ginecologista detectar lesões suspeitas ou outras anormalidades, ele pode coletar uma pequena amostra de tecido que será posteriormente analisada em laboratório. Tal procedimento auxilia no diagnóstico de câncer de vulva.  
 

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Quando a vulvoscopia é indicada?  

A vulvoscopia é capaz de contribuir para o diagnóstico de condições variadas, em especial de casos de HPV. De forma geral, ela pode ser indicada na presença de: 

  • Corrimento; 

  • Coceira; 

  • Irritações; 

  • Vermelhidão; 

  • Ardor; 

  • Verrugas. 

 

Como o exame é feito?  

A vulvoscopia é um exame não invasivo feito com o colposcópio, um equipamento que contém lentes de aumento e uma luz acoplada. 

Durante o procedimento, é necessário ficar em posição de exame ginecológico (com as pernas flexionadas e abertas) para que o médico avalie a região pubiana, o clitóris, os grandes lábios, os sulcos interlabiais, os pequenos lábios, o introito vaginal (uma área de mucosa) e a região perineal. 

Em alguns casos, o médico recorre ao uso de substâncias – como ácido acético 3% ou 5% e azul de toluidina – para melhor visualizar determinada lesão. 

 

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Como se preparar para o exame?  

A vulvoscopia não deve ser realizada durante a menstruação. Além disso, não se deve manter relações sexuais e nem utilizar medicamentos, pomadas, talcos ou cremes na vulva nas 72 horas anteriores ao exame. 

No dia do procedimento, pede-se que a área externa da genitália seja higienizada e que os pelos pubianos estejam aparados com 1 cm de distância da pele. Vale ressaltar que o ideal é aparar os pelos com uma tesoura, mas, se a preferência for por depilação com lâmina ou a cera, ela deve ser feita com pelo menos 72 horas de antecedência da vulvoscopia. 

Essas são recomendações gerais. É sempre importante seguir as orientações específicas do médico que solicitou o exame e do laboratório responsável por conduzi-lo. 

 

Vulvoscopia e colposcopia: qual a relação entre os exames?  

A vulvoscopia e a colposcopia são feitas com o mesmo equipamento: o colposcópio. No entanto, elas analisam regiões distintas. 

A vulvoscopia é destinada à visualização da vulva, enquanto a colposcopia tem como objetivo observar o colo do útero e a vagina. É comum, mas não obrigatório, que elas sejam realizadas conjuntamente. 

Ambos os procedimentos também podem ajudar a complementar a avaliação do Papanicolau (exame que coleta células do colo do útero para investigar sinais de câncer cervical ou outras doenças). 

 

Onde agendar vulvoscopia?  

Para obter mais informações sobre a vulvoscopia, consultar preços e localizar a unidade do Lavoisier mais próxima da sua região, basta acessar a nossa plataforma digital. 

 

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